10 de julho de 2011

Era romântica das bandas brasileiras

Primeiro megashow nos anos 1970 – Diário do Grande ABC

10072011
Mais dificuldades para bandas menores
E se os shows no Brasil dos rockstars não tinham estrutura, organização e faltavam equipamentos, imagine as dificuldades enfrentadas pelas bandas iniciantes e amadoras. Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, conta que no começo da carreira, início da década de 1980, a banda passava por vários barzinhos nos quais perguntava se podia tocar. O lugar que abria espaço ganhava show da turma com covers, principalmente dos Beatles. A aparelhagem que usava era alugada – muitos grupos nem tinham acesso a isso. E rolava cachê? Nada. “O dinheiro era o de menos.”
Quando conseguiam agendar show, faziam grafitagem nos muros da vizinhança para divulgar a banda. O que os caras queriam de verdade era fazer música e tocar por prazer. E, apesar de no início a encararem como hobby, Roger e os amigos sempre levaram a arte muito a sério. “A gente achava que precisava ter dedicação. Tinha de fazer direito”, afirma. Na época, além de botecos, as bandas independentes se apresentavam em pequenos teatros e clubes, o que é raro hoje.

Peguei a fase de 80 onde as nossas maiores bandas de rock e pop se apresentavam nas Danceterias. Cansei de ver Lulu Santos, Barão Vermelho, Paralamas dos Sucessos , Ultraje, Capital Inicial e outras com Metrô, Kid Vinil, Kid Abelha. Eles iam muito na Raio Lazer em Moema. Na época nem sabíamos ainda quem eram esses caras. Época boa, onde os caras batalhavam prá caramba e a gente curtia sem pagar quase nada. Saudades!

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